São vigas que tem como finalidade, receber um carregamento de um ou mais pilares acima, e distribuí-lo para outros pilares abaixo, sem que haja continuidade entre eles.
Quando utilizar viga de transição?
O uso da viga de transição, faz-se necessário nos casos onde se precisa de posicionamento ou espaçamento diferenciado entre pilares em pavimentos diferentes. Um exemplo onde frequentemente vemos vigas de transição, é em edifícios altos. Esses edifícios costumam ter espaços comerciais e garagens de estacionamento nos pavimentos inferiores e, unidades residenciais ou de escritórios nos pavimentos superiores. O espaçamento usual entre pilares para esses diferentes níveis muda, então o que você verá com frequência é uma grade de coluna para o nível inferior e, uma grade diferente para os níveis superiores.
No nível de transição entre essas duas grades, as vigas de transição são necessárias para levar as cargas das colunas dos andares superiores para as colunas dos níveis inferiores e, eventualmente, até a fundação do edifício. Outra maneira de pensar nisso é em termos do caminho vertical da carga. Se você for capaz de alinhar todos os pilares, de cima para baixo, a transferência da carga não será necessária, mas se quiser mudar o caminho de carga vertical, você precisa de uma viga de transição para fazer isso.
As vigas de transição transferem predominantemente as cargas para a estrutura inferior por ação do cisalhamento, por este motivo elas possuem maior altura e robustez do que as vigas convencionais na mesma estrutura.
Pilar que nasce, pilar que morre
Frequentemente, quando tratamos de uma viga de transição, os pilares abaixo, sem continuidade acima da viga, que recebem o carregamento transferido, chamamos de "pilar que morre".
Da mesma forma, os pilares acima da viga de transição, sem continuidade abaixo, chamamos de "pilar que nasce" ou "pilar flutuante".